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DITADURA NA IGREJA

                                         DITADURA  NA  IGREJA

 

 

               Ditadura na igreja? Sim, Ditadura! Mas o que é Ditadura? Segundo o Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa de Aurélio Buarque de Holanda, é um sistema de governo “em que os poderes do estado se concentram nas mãos de um só homem; despotismo; excesso de autoridade”.

               Ditadura é fato corriqueiro na história das religiões. Existiu no Judaísmo que levou Jesus à cruz e à perseguição da igreja; existiu no catolicismo que criou a inquisição, levando à morte centenas de santos de Deus e milhares de outras pessoas inocentes. O exemplo mais atual dessa prática é observado na religião muçulmana, no governo dos Aiatolás no Irã e em outros países de fé islamita.

               Existe isso hoje em dia nas igrejas que se dizem evangélicas? Claro que sim! Exatamente nestas que pregam: “Onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2°Coríntios 3:17). Você já imaginou uma igreja onde os membros só podem usar uma única versão da Bíblia, aquela que é editada pelo sogro do dono da igreja? Ou onde os pastores não têm liberdade de escolher algum outro texto para a celebração da ceia, a não ser 1°Coríntios 11:23 ss ?  Onde é obrigatório guardar o natal e a páscoa com festividades especiais para esses eventos? Onde os membros são constrangidos a fazer promessa de fé sem ter recursos suficientes para isto, em total contradição com a Palavra que pede a contribuição segundo as posses de cada um, como diz: “... se há boa vontade (para contribuir) será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem (2°Coríntios 8:10-12), pois Deus não quer o que não podemos ou o que não queremos ofertar. Também Ele não pede o que não temos.

               A Ditadura na igreja pode chegar ao extremo do terrorismo espiritual. Você já imaginou alguém estar numa reunião de oração, de olhos fechados, pronto para orar, quando chega um soldado do Templo, cutuca-lhe o ombro com os três dedos maiores da mão direita e faz um gesto significando: Você, aqui, não pode orar; quem ora sou eu! E para completar a ocorrência, o mandante do caso faz naquele culto um sermão durante o qual esmurra violentamente o púlpito por oito vezes consecutivas, gritando em alta voz “idolatria...... idolatria”, palavras que o rebanho ouviu assustado sem entender “o quê”, e nem “por quê”.

               Um outro aspecto da Ditadura espiritual é o fato dos líderes usarem o curso de discipulado para fazer prosélitos da denominação, imprimindo nos catecúmenos a interpretação particular que têm de certos conceitos bíblicos, suas tradições e a filosofia da igreja, ainda que preguem a “Suficiência da Palavra de Deus”. Se creem nisto, qual a razão destes complementos? Todas estas cousas tornam todos os discípulos escravos fanáticos da denominação. Dificilmente eles poderão libertar-se deste julgo, de medo de ir para o inferno. Preferem ignorar a Palavra de Deus (Mateus 15:6-9) e ficar sob as garras dos ditadores.

               Numa igreja como estas, o que se observa é discípulos sem expressão, sem iniciativa, sem vida espiritual, sem alegria; discípulos que tudo esperam da programação dos líderes. Estes por sua vez, carregam o grande fardo de pôr a igreja em movimento para campanhas, para comemorações festivas, para acampamentos, para visitas a outras igrejas, o chamado “turismo santo”, para manutenção do Templo e outros serviços. Depois perguntam: Por que a igreja não cresce? É porque “ditadura” é falta de “amor”. Falta de amor às almas, excesso de amor aos eventos. A igreja deve crescer no poder do Espírito Santo. “Onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade”.