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MENSAGEM Nº 41

TEMA: A QUESTÃO DO ADULTÉRIO

 

TEXTO: MATEUS 5:27-28

 

V.27 – Ouvistes que foi dito: Não adulterarás.

V.28 – Eu, porém, vos digo: Qualquer que olhar para uma mulher com intenção

            impura, no coração já adulterou com ela.

 

No Sermão da Montanha Jesus trata de um assunto muito importante que é o adultério.

Nestes versos Ele expõe o verdadeiro significado do sétimo mandamento    (NÃO ADULTERARÁS, Êxodo 20:14) e, pela segunda vez, Ele usa a expressão: “Ouvistes que foi dito aos antigos”. Ele se refere não somente ao que foi escrito na Lei de Moisés, mas também à maneira como o mandamento foi interpretado no passado. Os fariseus explicavam este mandamento de modo análogo ao sexto (NÃO MATARÁS), isto é, o adultério era restrito à consumação do ato sexual físico e exterior. Outros atos, como olhar impuro, pensamentos luxuriosos, etc., eram considerados de pouca importância diante da Lei. Eles não consideravam o décimo mandamento, que devia ser interpretado juntamente com este, no que diz que não se deve cobiçar a mulher do próximo. Havia até mesmo rabinos que não julgavam adultério o ato praticado com mulher de um não judeu ou com uma mulher solteira, restringindo a proibição apenas à relação de um homem com uma mulher judia casada.

Jesus denuncia todas essas ideias, mostrando que o adultério pode acontecer contra qualquer mulher, como também, que o ato externo não é mais condenável do que as intenções que levam à consumação do ato. Isto, porque o ato em si é fruto do adultério que já está no coração do adúltero. Em Marcos 15:19 Ele explica que: “do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias”.

Jesus está esclarecendo que este mandamento considera não somente o ato exterior, mas também a intenção do coração, que determina o direcionamento dos olhos. Devemos entender que a mente humana é influenciada por aquilo que se vê ou que se lê, por aquilo que se ouve, seja pelo rádio, pela televisão e até por propagandas sub-liminares. No meio de tudo isto há cousas perniciosas que despertam o desejo de luxuria. É aí, que mora o pecado. Portanto, a manifestação exterior do adultério é o resultado final de um processo que tem início no coração.

A impulsão para pecar passou a fazer parte da natureza do ser humano, como resultado da queda de Adão. Mas Jesus nos liberta dessa escravidão. Amém!