MENSAGEM Nº 48

TEMA: OS DOIS FUNDAMENTOS

 

TEXTO: MATEUS 7:24-28

V.24 – Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será

            comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a

            rocha;

V.25 – e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com

            ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a

            rocha.

V.26 – E todo aquele ouve estas minhas palavras e não as pratica, será

            comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a

            areia;

V.27 – e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com

            ímpeto sobre aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.

 

A conclusão do Sermão da Montanha é feita por Jesus com duas metáforas conhecidas como “os dois fundamentos”.

Nos últimos versos do grande Sermão da Montanha, o Mestre traz uma exortação que reflete perfeita e exatamente  a intenção dos Seus ensinos. É chamar a atenção dos ouvintes para a urgência de praticá-los. A palavra de Cristo estabelece um marco divisor que faz separação entre os prudentes e os imprudentes. Os prudentes são comparados, nesta metáfora, àqueles que reconhecem ser Ele a Rocha sólida e digna de confiança e, assim, pautam as suas vidas nos Seus ensinos. Os imprudentes são aqueles que não Lhe dão ouvido e deixam que a vida os leve sem segurança. Tiago 1:19-25 esclarece bem a situação de um e de outro, mostrando a diferença  entre os que ouvem a Palavra e praticam, e os que ouvem e não praticam. Outras passagens que mostram o contraste entre prudentes e imprudentes são a parábola do semeador (Mateus 13:18-23) e a parábola das dez virgens (Mateus 25:1-13).

A passagem paralela de Lucas enfatiza o esforço do construtor para fundamentar os alicerces da sua casa na rocha. É como aquele que deve esforçar-se por entrar pela porta estreita (Lucas 6:47-48; 13:24).

Na nossa vida cristã podem ocorrer violentas tempestades de ordem material ou espiritual, que tendem a abalar os alicerces da nossa fé. Nesses momentos é que vamos provar em quê está fundamentada a nossa existência. Enfim, tudo aponta para a necessidade de dar atenção aos ensinos de Jesus e de praticá-los.

O melhor, mesmo, é ser prudente!